Tradução do Novo Mundo da Bíblia Sagrada (nwt, pt_PT, 2016)

Ester

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Ester, 9

1 No dia 13 do décimo segundo mês, isto é, o mês de adar,*1 quando a ordem do rei e o seu decreto deveriam ser cumpridos, no dia em que os inimigos dos judeus esperavam dominá-los, aconteceu o contrário: foram os judeus que derrotaram os que os odiavam.

  1. Veja o Ap.Ap. B15.

2 Os judeus reuniram-se nas suas cidades em todas as províncias*1 do rei Assuero para atacar os que procuravam fazer-lhes mal. Ninguém lhes conseguiu resistir, pois todos os povos tinham ficado com muito medo deles.

  1. Ou: “todos os distritos jurisdicionais”.

3 E todos os príncipes das províncias, os sátrapas, os governadores e os que cuidavam dos negócios do rei apoiaram os judeus, pois tinham ficado com medo de Mordecai.

4 Mordecai tinha-se tornado poderoso na casa*1 do rei, e a sua fama espalhava-se por todas as províncias, visto que ele se tornava cada vez mais poderoso.

  1. Ou: “no palácio”.

5 Os judeus golpearam com a espada todos os seus inimigos, matando-os e destruindo-os; fizeram o que quiseram com os que os odiavam.

6 E, na fortaleza*1 de Susã,*2 os judeus mataram e destruíram 500 homens.

  1. Ou: “na cidadela; no palácio”.

  2. Ou: “Susa”.

7 Também mataram Parsandata, Dalfom, Aspata,

8 Porata, Adalia, Aridata,

9 Parmasta, Arisai, Aridai e Vaizata,

10 os dez filhos de Hamã, o inimigo dos judeus, filho de Hamedata. Contudo, não lhes saquearam os bens depois de os matarem.

11 Naquele mesmo dia, foi relatado ao rei o número de mortos na fortaleza*1 de Susã.*2

  1. Ou: “na cidadela; no palácio”.

  2. Ou: “Susa”.

12 O rei disse à rainha Ester: “Se só na fortaleza*1 de Susã*2 os judeus mataram e destruíram 500 homens e os dez filhos de Hamã, o que será que fizeram nas outras províncias do rei? E agora, tens mais algum pedido? Ele ser-te-á concedido. Tens mais alguma solicitação? Ela ser-te-á atendida.”

  1. Ou: “na cidadela; no palácio”.

  2. Ou: “Susa”.

13 Ester respondeu: “Se for do agrado do rei, que os judeus em Susã*1 recebam autorização para agir outra vez amanhã, conforme o decreto emitido para hoje, e que os dez filhos de Hamã sejam pendurados no madeiro.”

  1. Ou: “Susa”.

14 Portanto, o rei ordenou que isso fosse feito. O decreto foi proclamado em Susã,*1 e os dez filhos de Hamã foram pendurados no madeiro.

  1. Ou: “Susa”.

15 Os judeus em Susã*1 reuniram-se novamente no dia 14 do mês de adar e mataram 300 homens em Susã,*2 mas não lhes saquearam os bens.

  1. Ou: “Susa”.

  2. Ou: “Susa”.

16 Os outros judeus, que moravam nas províncias do rei, também se reuniram e defenderam as suas vidas.*1 Eles livraram-se dos seus inimigos e mataram 75 000 dos que os odiavam, mas não lhes saquearam os bens.

  1. Ou: “e se mantiveram firmes pelas suas almas”.

17 Isto aconteceu no dia 13 do mês de adar. No dia 14, eles descansaram, e fizeram dessa data um dia de banquetes e de alegria.

18 Quanto aos judeus em Susã,*1 eles reuniram-se*2 no dia 13 e no dia 14 do mês de adar. No dia 15, eles descansaram, e fizeram dessa data um dia de banquetes e de alegria.

  1. Ou: “Susa”.

  2. Isto é, para se defenderem.

19 Foi por isso que os judeus que moravam nas cidades dos distritos fora da capital fizeram do dia 14 do mês de adar um dia de alegria, de banquetes e de comemoração, uma ocasião para enviarem porções de comida uns aos outros.

20 Mordecai registou estes eventos e enviou cartas oficiais a todos os judeus em todas as províncias do rei Assuero, tanto às próximas como às distantes.

21 Ele ordenou-lhes que celebrassem anualmente os dias 14 e 15 do mês de adar,

22 pois, nesses dias, os judeus descansaram dos seus inimigos, e, nesse mês, a sua tristeza transformou-se em alegria, e o seu luto em comemoração. Eles deveriam celebrar essas datas como dias de banquetes e de alegria, como ocasião para enviarem porções de comida uns aos outros e dar presentes aos pobres.

23 E os judeus concordaram em adotar como costume a comemoração que tinham começado e em fazer o que Mordecai lhes escreveu.

24 Pois Hamã, o inimigo de todos os judeus, filho de Hamedata, o agagita, tinha tramado destruir os judeus e tinha lançado “pur”, isto é, a sorte, para os deixar em pânico e para os destruir.

25 Todavia, quando Ester compareceu perante o rei, ele ordenou por escrito: “Que o seu plano maligno contra os judeus recaia sobre a sua própria cabeça.” E ele e os seus filhos foram pendurados no madeiro.

26 Foi por isso que chamaram a esses dias Purim, que vem da palavra “pur”.*1 Assim, em vista de tudo o que estava escrito na carta, do que tinham visto e do que lhes tinha acontecido,

  1. “Pur” significa “sorte”. O plural, “purim”, passou a ser o nome da festividade judaica celebrada no décimo segundo mês do calendário sagrado. Veja o Ap. B15.

27 os judeus impuseram a si mesmos, aos seus descendentes e a todos os que se lhes juntassem a obrigação de comemorar esses dois dias e de fazer o que estava escrito a respeito deles, na época determinada, todos os anos.

28 Esses eram dias para serem lembrados e celebrados por todas as gerações, por todas as famílias, em todas as províncias e em todas as cidades. Esses dias de Purim não deveriam ser descontinuados entre os judeus, e essa comemoração não deveria ter fim entre os seus descendentes.

29 Mais tarde, uma segunda carta foi escrita a respeito dos dias de Purim, e a rainha Ester, filha de Abiail, e Mordecai, o judeu, confirmaram-na com toda a autoridade.

30 Ele enviou cartas oficiais a todos os judeus nas 127 províncias do reino de Assuero, com palavras de paz e fidelidade,

31 para confirmar a celebração dos dias de Purim na época determinada, assim como Mordecai, o judeu, e a rainha Ester lhes tinham ordenado, e assim como eles tinham imposto a si mesmos*1 e aos seus descendentes, incluindo jejuns e súplicas.

  1. Ou: “às suas almas”.

32 E a ordem de Ester confirmou esses assuntos referentes aos dias de Purim, e isso foi registado num livro.