Tradução do Novo Mundo da Bíblia Sagrada (nwt, pt_PT, 2016)

2 Crónicas

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2 Crónicas, 20

1 Mais tarde, os moabitas e os amonitas, com alguns dos amonins,*1 vieram guerrear contra Jeosafá.

  1. Ou, possivelmente: “meunitas”.

2 Portanto, informaram Jeosafá: “Uma grande multidão veio contra si da região do mar,*1 de Edom, e eles já estão em Hazazom-Tamar, isto é, En-Gedi.”

  1. Pelos vistos, refere-se ao mar Morto.

3 Em vista disso, Jeosafá ficou com medo e decidiu*1 recorrer a Jeová. Assim, proclamou um jejum para todo o Judá.

  1. Lit.: “pôs a sua face a”.

4 E o povo de Judá reuniu-se para consultar a Jeová; vieram de todas as cidades de Judá para consultar a Jeová.

5 Depois, Jeosafá pôs-se de pé na congregação de Judá e de Jerusalém, na casa de Jeová, diante do pátio novo,

6 e disse: “Ó Jeová, Deus dos nossos antepassados, não és tu Deus nos céus, e não dominas sobre todos os reinos das nações? Na tua mão há força e poder, e ninguém te poderá resistir.

7 Ó nosso Deus, não expulsaste os habitantes desta terra de diante do teu povo Israel, e não a deste como propriedade permanente à descendência*1 do teu amigo Abraão?

  1. Lit.: “semente”.

8 Eles estabeleceram-se nela e construíram ali um santuário para o teu nome, dizendo:

9 ‘Se vier sobre nós calamidade — espada, julgamento desfavorável, peste ou fome —, que fiquemos de pé diante desta casa e diante de ti (pois o teu nome está nesta casa) e clamemos a ti por ajuda na nossa aflição, e que tu ouças e nos salves.’

10 Aqui estão os homens de Amom, de Moabe e da região montanhosa de Seir, cujas terras não deixaste Israel invadir quando saiu da terra do Egito. Israel desviou-se deles e não os destruiu.

11 Agora, eles recompensam-nos por nos virem expulsar da tua propriedade, que nos deste como herança.

12 Ó nosso Deus, não executarás o julgamento contra eles? Pois não podemos fazer nada diante desta grande multidão que vem contra nós. Não sabemos o que devemos fazer, mas os nossos olhos fixam-se em ti.”

13 Enquanto isso, todos os homens de Judá estavam diante de Jeová, com as suas esposas e os seus filhos, incluindo as crianças.

14 Então, no meio da congregação, o espírito de Jeová veio sobre Jaaziel, filho de Zacarias, filho de Benaia, filho de Jeiel, filho de Matanias, levita dos filhos de Asafe.

15 Ele disse: “Prestem atenção, todo o Judá, habitantes de Jerusalém e rei Jeosafá! Assim vos diz Jeová: ‘Não tenham medo nem fiquem apavorados por causa desta grande multidão, pois a batalha não é vossa, mas de Deus.

16 Amanhã desçam contra eles. Eles estarão a subir pelo desfiladeiro de Ziz, e vocês irão encontrá-los no fim do vale,*1 em frente ao deserto de Jeruel.

  1. Ou: “uádi”.

17 Não terão de lutar nesta batalha. Tomem a vossa posição, fiquem parados e vejam a salvação de Jeová a vosso favor.*1 Ó Judá e Jerusalém, não tenham medo nem fiquem apavorados. Amanhã vão ter com eles, e Jeová estará convosco.’”

  1. Ou: “vejam como Jeová irá salvar-vos”.

18 Imediatamente, Jeosafá curvou-se com o rosto por terra, e todo o Judá e os habitantes de Jerusalém se prostraram diante de Jeová para adorar a Jeová.

19 Em seguida, os levitas que eram descendentes dos coatitas e dos coraítas levantaram-se para louvar a Jeová, o Deus de Israel, em voz bem alta.

20 Na manhã seguinte, levantaram-se cedo e partiram para o deserto de Tecoa. Quando estavam a partir, Jeosafá pôs-se de pé e disse: “Ouçam-me, ó Judá e habitantes de Jerusalém! Tenham fé em Jeová, vosso Deus, para que possam permanecer firmes.*1 Tenham fé nos seus profetas e serão bem-sucedidos.”

  1. Ou: “perdurar”.

21 Depois de consultar o povo, designou homens para cantarem a Jeová e lhe darem louvor com vestes santas, que iam à frente dos homens armados, dizendo: “Agradeçam a Jeová, pois o seu amor leal dura para sempre.”

22 Quando começaram a cantar louvores com alegria, Jeová armou uma emboscada contra os homens de Amom, de Moabe e da região montanhosa de Seir, que estavam a invadir Judá, e eles mataram-se uns aos outros.

23 Os amonitas e os moabitas voltaram-se contra os habitantes da região montanhosa de Seir para os destruir e exterminar; e, quando acabaram com os habitantes de Seir, destruíram-se uns aos outros.

24 Quando Judá chegou à torre de vigia do deserto e eles olharam para a multidão, lá estavam os seus cadáveres caídos no chão; não havia sobreviventes.

25 Portanto, Jeosafá e o seu povo foram tirar o despojo. Encontraram entre eles muitos bens, roupas e objetos preciosos que tiraram dos cadáveres até já não poderem carregar mais nada. Demorou três dias para levarem o despojo, pois era abundante.

26 No quarto dia, reuniram-se no vale*1 de Beraca, e ali louvaram*2 a Jeová. É por isso que chamaram àquele lugar vale de Beraca,*3 como é conhecido até ao dia de hoje.

  1. Ou: “na planície”.

  2. Lit.: “bendisseram”.

  3. Que significa “bênção”.

27 Assim, todos os homens de Judá e de Jerusalém, com Jeosafá à sua frente, voltaram a Jerusalém com alegria, pois Jeová tinha feito com que se alegrassem com a vitória sobre os seus inimigos.

28 Portanto, chegaram a Jerusalém com instrumentos de cordas, harpas e trombetas, e foram à casa de Jeová.

29 E todos os reinos das terras ficaram com pavor de Deus quando souberam que Jeová tinha lutado contra os inimigos de Israel.

30 Assim, o reino de Jeosafá teve paz, e o seu Deus continuou a dar-lhe descanso de todos os inimigos ao seu redor.

31 Jeosafá continuou a reinar sobre Judá. Ele tinha 35 anos de idade quando se tornou rei, e reinou durante 25 anos em Jerusalém. O nome da sua mãe era Azuba, filha de Sili.

32 Ele andava no caminho de Asa, seu pai. Não se desviou dele, e fez o que era certo aos olhos de Jeová.

33 No entanto, não removeu os altos sagrados, e o povo ainda não tinha preparado o seu coração para procurar o Deus dos seus antepassados.

34 Os outros acontecimentos da história de Jeosafá, do início ao fim, estão registados nos escritos de Jeú, filho de Hanani, que foram incluídos no Livro dos Reis de Israel.

35 Depois, Jeosafá, rei de Judá, fez uma aliança com Acazias, rei de Israel, que fazia o que era mau.

36 Assim, eles tornaram-se sócios na construção de navios que iriam para Társis, e construíram os navios em Eziom-Geber.

37 No entanto, Eliézer, filho de Dodavaú, de Maressa, profetizou contra Jeosafá, dizendo: “Visto que fez uma aliança com Acazias, Jeová destruirá os seus trabalhos.” Consequentemente, os navios naufragaram e não puderam chegar a Társis.